A Importância da família na reabilitação do paciente
A fase de ação, envolve a decisão de buscar um tratamento por parte da pessoa para deixar de usar drogas e através do tratamento, parar de usar. A segunda fase se chama contemplação, aqui a pessoa começa a realizar tudo aquilo de ruim que o uso da droga traz, já entende que precisa parar com a droga, mas ainda não consegue dar o primeiro passo. O tratamento de drogas segue certas etapas até alcançar sua continuidade, podemos dividir de duas formas mais comuns, com relação a motivação do paciente e a progressão do tratamento. O tema da dependência química e de seu tratamento é extenso e complexo e por isso estou aqui para explicar mais uma parte desse grande tema. Primeiramente você precisa procurar informações sobre aquela clínica e ir visitá-la para ver quais profissionais farão o acompanhamento do dependente. Tudo isso o ajuda a refletir sobre a forma como costuma interagir com seus amigos e familiares, por exemplo.
Não é incomum pensamentos pessimistas aparecerem nessa fase e ter o apoio familiar é fundamental para modificar o cenário e demonstrar que tudo ficará bem. O papel da família no tratamento do paciente permite cuidados diários e uma humanização do processo de cura. O apoio familiar pode trazer conforto e segurança, além de uma visão mais otimista do tratamento cujo muitas vezes se torna doloroso e cansativo.
Grupo Aliança pela Vida
Apesar disso, em geral, as crises de abstinência são controláveis e podem ser controladas mais facilmente quando o paciente está conscientizado de que precisa largar as drogas. Neste caso, os tratamentos envolvem apenas conversas, exemplos e terapias mais leves, podendo gerar resultados mais rápidos do que se imagina. Entenda que o tratamento medicamentoso ajuda em 90% dos casos evitando que o paciente não sinta fissuras pela falta da droga.
Qual é o valor dos Grupos de apoio à recuperação do vício?
Os gerentes de cuidados prestam apoio no tratamento, ajudam a desenvolver habilidades de vida independente e servem como ponto de contato entre você e os outros em seu sistema de apoio médico e social. A interação fisioterapeuta/família deve estar bem estabelecida para que ocorra troca de informações que contribuam para a definição dos objetivos funcionais. A família não tem o papel de um terapeuta, mas sim o de proporcionar uma fundamental colaboração durante todo o processo de reabilitação.
Terapia em grupo
A partir do momento que passa a integrar a comunidade da clínica o paciente é atendido por uma equipe multidisciplinar. Portanto, o papel dessas clínicas é acolher e tratar o paciente, reeducando para que não tome as mesmas tratamento para dependência química no Rio Grande do Sul – RS escolhas e o conscientizando das consequências, para que possa voltar para a sociedade ser novamente um membro ativo. Os tratamentos contemporâneos podem envolver modelos médicos, psicológicos, psicossociais e espirituais.
Também é normal que no grupo surjam sentimentos de afeição e de conflitos, mas isso ensina o paciente a ouvir e a se comunicar melhor. Essa dinâmica da terapia em grupo também prepara o paciente para relacionamentos mais saudáveis, que ele pode construir fora do hospital. Quando ele se expõe e expressa seus pensamentos, muitas vezes, aborda questões relevantes de suas relações interpessoais. Essa troca de experiências leva o paciente a perceber que, além de não ser o único que passa por uma situação tão difícil, existem outras pessoas por perto que, muitas vezes, podem apoiá-lo e inspirá-lo. Também chamada de grupos de apoio, busca dar mais um acolhimento ao paciente, para que ele se fortaleça, crie mais laços sociais, supere suas dificuldades e conquiste mais qualidade de vida. Isso inclui aprender sobre a dependência de drogas, participar de sessões de aconselhamento familiar e fornecer incentivo para a adesão ao tratamento.
O programa dos 12 passos é uma ótima demonstração de como os grupos de apoio podem ser importantes na recuperação de dependentes químicos. Agora que compreende o que são os doze passos para recuperação, é importante entender melhor sobre a dinâmica do grupo e por que ele é tão importante no tratamento da dependência química e compulsões. Os grupos de apoio, também conhecidos como irmandades de mútua ajuda, podem ser definidos como entidades filantrópicas que recebem e dão assistência não profissional e não clínica a pessoa e seus familiares que possuem algum histórico dedependência química. Normalmente, as clínicas de reabilitação oferecem esse suporte, inclusive com a participação dos familiares, já que não é somente o paciente quem sofre com as consequências das drogas.
Eles avaliarão individualmente cada caso, levando em consideração a gravidade da dependência, os sintomas apresentados e a resposta ao tratamento. O psicólogo desempenha um papel crucial ao fornecer suporte emocional, avaliação e intervenção terapêutica especializada. Os psicólogos também desempenham um papel fundamental no envolvimento da família durante o processo de recuperação. Desta forma, reafirma-se a importância das práticas grupais na formação e atuação do psicólogo, assim como para os usuários deste serviço na clínica e nas instituições. Diante da diversidade de possibilidades no trabalho com grupos e os benefícios que esta intervenção traz aos usuários e à formação do psicólogo, esta pesquisa não esgota a temática, porém, abre possibilidade para novos estudos e contribuições para o meio acadêmico.
Eles contribuem com sua expertise psicológica, compartilham informações relevantes sobre os pacientes e participam de reuniões de equipe para discutir estratégias de tratamento individualizadas. Eles utilizam uma variedade de abordagens terapêuticas, como a terapia cognitivo-comportamental e a terapia de aceitação e compromisso , para ajudar os pacientes a identificar gatilhos, desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis e promover a motivação para a mudança. Observou-se que o trabalho psicológico grupal, tem maior espaço na instituição, em comparação com a clínica. O grupo institucional possibilita trabalhar com maior número de pessoas em detrimento da grupoterapia, que geralmente se constitui com aproximadamente seis pacientes. Define como grupos de Empresa, aquelas atividades dentro de uma linha de Grupos de Sensibilização, Desenvolvimento Individual, Desenvolvimento Interpessoal, Administração de Conflitos, Análise Transacional, etc., e que são estruturados de acordo com a demanda apresentada pela empresa. Nos grupos institucionais existem fenômenos como o poder, a comunicação entre os membros do grupo, que já preexistem antes mesmo do início dos encontros.