janeiro 13, 2025

Desenhos de baixo estímulo podem ser alternativa durante o uso de telas; entenda

Por Indicador

Passado esse período, o melhor é sentar e conversar com as crianças sobre os tipos de desenho adequados e sobre o tempo e os horários permitidos. Mariana conta que teve que restringir a exposição de seu filho Alexandre, 4, ao desenho “Ben 10”, porque estava afetando seu humor e sua concentração. O melhor seria substituir pela leitura, mas não precisamos ir de um extremo a outro, também dá para trocar por outros desenhos”, conta.

Desenhos de baixo estímulo para ver com as crianças

Daniel Tigre – (Youtube) – episódios de um filhote de tigre, que aborda de forma bem didática habilidades necessárias para lidar com a escola e a vida. Bluey – (Disney Plus) – essa é uma série australiana de uma cachorrinha e sua família. Recorrentemente, escuto famílias no consultório afirmando “Grasi, eu até tento evitar, mas, às vezes, acabo cedendo, tenho que fazer diversas coisas e o que me resta é deixá-lo na TV, ou no celular, não sei o que fazer”.

Não há dúvidas de que as crianças ficam “hipnotizadas” pelos desenhos animados — afinal, eles são feitos para isso! Alguns encantam pela história contada, pelas melodias suaves e pela harmonia visual, e são classificados de “baixo estímulo”. Outros, os de “alto estímulo”, envolvem rápidas mudanças de cena, luzes piscantes, cores saturadas e sons intensos.

Essa abordagem artística tem ganhado cada vez mais adeptos, à medida que as pessoas buscam formas de lidar com o estresse e a ansiedade do dia a dia. Os desenhos de baixo estímulo oferecem uma alternativa saudável e terapêutica, permitindo que os indivíduos se envolvam em uma atividade criativa que promove a concentração, a meditação e o bem-estar geral. A clínica ressalta que, em algumas situações específicas, o uso de telas pode ser estratégico, especialmente quando não há outras alternativas disponíveis. Optar por animações de baixo estímulo para crianças pequenas é uma escolha consciente que pode trazer benefícios para o desenvolvimento emocional e cognitivo dos pequenos. Se você está preocupado com a saúde mental e o bem-estar dos seus filhos devido ao uso excessivo de telas, a Clínica Multiterapia pode ajudar.

Experimente com formas geométricas básicas, como círculos, quadrados e triângulos, e explore a maneira como elas se relacionam entre si na composição. “Os pais abraçaram a novidade e se sentiram vitoriosos por poder oferecer isso aos filhos. Mas hoje vemos nos adolescentes e jovens muitos prejuízos gerados por conta de uma exposição prolongada à programação de alto estímulo”, avalia Bianca. Isso “afeta o humor, o comportamento, a concentração, a criatividade e o sono”, resume. Os desenhos infantis de baixo estímulo, ou low stimulation em inglês, são produções mais tranquilas, que não vão provocar um pico de dopamina no cérebro das crianças. Ou seja, não há um aumento considerável de energia e nem o caráter “viciante” das telas, causado justamente pela liberação de hormônios.

Você já ouviu falar em animações de baixo estímulo?

Portanto, não há hiperestimulação, comum em outros desenhos para o público infantil. Criador do blog Expresso Kids, um blog dedicado a oferecer conteúdo de qualidade para pais, avós e familiares. Exemplos de desenhos de baixo estímulo incluem figuras geométricas simples, padrões repetitivos, ilustrações minimalistas e imagens com poucos detalhes e cores. Ao escolher um desenho de baixo estímulo, é importante considerar suas preferências pessoais e o nível de complexidade que você deseja. Alguns indivíduos podem se sentir mais atraídos por desenhos geométricos simples, enquanto outros podem preferir padrões orgânicos ou ilustrações de paisagens.

Diferenças entre desenhos de baixo e alto estímulo

Esses desenhos podem explorar padrões orgânicos, como folhas, flores ou ondas, ou então apresentar texturas suaves e delicadas, como a superfície de uma pedra ou a trama de um tecido. Essa abordagem convida o observador a se demorar na apreciação dos elementos, estimulando uma experiência sensorial mais profunda e meditativa. São animações infantis que apresentam elementos audiovisuais mais lentos e menos intensos. Esses desenhos proporcionam uma experiência mais tranquila para as crianças, evitando que fiquem muito agitadas e hiper estimuladas como acontece com os desenhos normais.

Caillou – (Youtube) – conta a história de um garotinho de 4 anos que tem muita imaginação, e aprende coisas novas todos os dias. As histórias também se desenvolvem de forma gradual, onde os enredos são mais lineares e fáceis de compreender, permitindo que as crianças acompanhem melhor a narrativa. Até a década de 1990, a oferta de desenhos ficava limitada aos canais de TV aberta, fitas de vídeos, depois DVDs e, mais tarde, canais infantis pagos. Quando surgiram celulares, tablets e streamings, as opções e o acesso aos desenhos se ampliaram exponencialmente.

Quais desenhos animados são de baixo estímulo?

Tanta estimulação para acompanhar tudo o que está se passando gera nelas cansaço mental e uma aceleração interna. A propensão é extravasar essedesconforto por meio de birras, atitudes agressivas e irritabilidade. Assim, o que as crianças assistem refletem no comportamento delas e acaba impactando também o bem-estar de toda a família.

Ao contrário das animações com ritmo frenético e efeitos visuais intensos, essas produções são caracterizadas por um ritmo mais lento, cores suaves, trilhas sonoras calmantes e histórias simples e envolventes. Uma das principais diferenças entre os desenhos de baixo e alto estímulo reside na complexidade e no nível de detalhes presentes em cada um deles. Os desenhos de baixo estímulo se caracterizam por sua simplicidade, com composições limpas, formas básicas e um uso moderado de elementos. Já os desenhos de alto estímulo tendem a ser mais complexos, com uma maior quantidade de detalhes, texturas e elementos visuais. Além disso, os desenhos de baixo estímulo também podem ser utilizados para melhorar a concentração e a produtividade. Ao se concentrar em formas, cores e texturas simples, os indivíduos são capazes de direcionar sua atenção de maneira mais eficaz, evitando a dispersão e a sobrecarga de informações.

“Bluey” é um exemplo perfeito de uma animação de baixo estímulo que conquistou o coração de pais e filhos ao redor do mundo. Produzida na Austrália, “Bluey” conta aventuras de uma cachorrinha de seis anos e sua família. Sabemos que o uso de telas para os pequenos é um assunto polêmico e deve ser tratado com cuidado, mas pensando em contenção de danos esse tipo de desenho animado pode se apresentar como uma opção melhor. Imagens com cores vibrantes, personagens em constante movimento atraem a atenção das crianças, mas também podem sobrecarregá-las e afetar seu bem-estar cognitivo e emocional.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta que o uso excessivo ou inadequado de dispositivos digitais por crianças e adolescentes pode causar sérios distúrbios psicológicos, físicos e cognitivos. Embora seja uma preocupação crescente, os dispositivos digitais têm sido amplamente utilizados, especialmente em momentos em que pais e educadores buscam alternativas para entreter os pequenos. Dentro desse cenário, desenhos animados são uma das principais estratégias para prender a atenção e estimular o Desenhos Disney aprendizado de forma divertida.

Esses aspectos contribuirão para criar uma experiência visual que promova o relaxamento e o bem-estar. Por fim, os desenhos de baixo estímulo também promovem o bem-estar geral e a sensação de relaxamento. Ao se envolver nessa atividade criativa, os indivíduos podem experimentar uma maior conexão consigo mesmos, uma sensação de calma interior e uma melhora no humor. Essa prática pode ser utilizada como uma forma de meditação, permitindo que as pessoas se conectem com seus próprios pensamentos e emoções de uma maneira mais profunda e significativa. Além disso, os desenhos de baixo estímulo também podem melhorar a concentração e o foco. Essa prática pode ser especialmente benéfica para aqueles que enfrentam dificuldades de concentração ou que buscam aumentar sua produtividade.